Depois de heitor minha vida mudou.
Não quando ele mexia na minha barriga e me acordava de noite, nem quando ele ouvia debussy, cartola, tom zé, eartha kitt ou meu irmão gritando "heitor!" e parecia já pertencer a esse mundo aqui de fora.Minha vida mudou mesmo quando eu vi esses olhinhos que eram apertadinhos e agora estão redondos.E muda mais a cada dia.
Quando eu sinto esse cheirinho de leite da boca dele. Quando ele olha pra mim enquanto mama e pára pra ouvir a besteira que eu falo. E ri quando acorda de manhã morrendo de fome. E aprende uma coisa nova todo dia. É como se minha vida não fosse mais minha. E nem dele. É como se eu pudesse presenciar na minha frente a vida, o mundo, a natureza.
Vejo heitor não como uma parte de mim, mas sim uma continuação, de mim, da minha mãe...
Um elemento desse mundo doido que a gente vive e que vai fazer parte de um mundo mais doido ainda. Que vai ter suas opniões, seus desejos. E cada segundo da vida dele contribui pra isso: uma música que ele ouve hoje, alguma palavra que eu falei ontem e ele ouviu, uma conversa que ele presta atenção... cada coisa que parece insignificante pode construir tantas coisas...
E sem entrar aqui na discussão do mito do amor materno (sim, eu concordo!) eu sei que minha vida mudou. Por causa da situação, dos hormônios, da responsabilidade, do amor, do apego, do sofrimento, da alegria. Dos sentimentos. Os melhores que já tive.
A felicidade agora parece ter outro rosto. E ele só tem três meses!
Não quando ele mexia na minha barriga e me acordava de noite, nem quando ele ouvia debussy, cartola, tom zé, eartha kitt ou meu irmão gritando "heitor!" e parecia já pertencer a esse mundo aqui de fora.Minha vida mudou mesmo quando eu vi esses olhinhos que eram apertadinhos e agora estão redondos.E muda mais a cada dia.
Quando eu sinto esse cheirinho de leite da boca dele. Quando ele olha pra mim enquanto mama e pára pra ouvir a besteira que eu falo. E ri quando acorda de manhã morrendo de fome. E aprende uma coisa nova todo dia. É como se minha vida não fosse mais minha. E nem dele. É como se eu pudesse presenciar na minha frente a vida, o mundo, a natureza.
Vejo heitor não como uma parte de mim, mas sim uma continuação, de mim, da minha mãe...
Um elemento desse mundo doido que a gente vive e que vai fazer parte de um mundo mais doido ainda. Que vai ter suas opniões, seus desejos. E cada segundo da vida dele contribui pra isso: uma música que ele ouve hoje, alguma palavra que eu falei ontem e ele ouviu, uma conversa que ele presta atenção... cada coisa que parece insignificante pode construir tantas coisas...
E sem entrar aqui na discussão do mito do amor materno (sim, eu concordo!) eu sei que minha vida mudou. Por causa da situação, dos hormônios, da responsabilidade, do amor, do apego, do sofrimento, da alegria. Dos sentimentos. Os melhores que já tive.
A felicidade agora parece ter outro rosto. E ele só tem três meses!
ele é muuuuuuuuuuuuito lindinho! bjokitchas
ResponderExcluirque lindo seu bebe esta muito fofo!! amei o texto diz tudo!!!!!!!!
ResponderExcluirmuitos beijos para os dois!!
Lella, que lindo... emocionada.
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